quinta-feira, 10 de maio de 2012

Menopausa - Aquele Calor...

A reposição hormonal atenua os sintomas
da
menopausa. Mas o tratamento tem riscos
Do ponto de vista meramente orgânico, a menopausa nada mais é do que uma queda drástica na produção dos dois principais hormônios sexuais femininos, o estrógeno e a progesterona. Os sintomas físicos decorrentes são extremamente desagradáveis. Oito de cada dez mulheres reclamam de ondas de calor – uma sensação súbita de sufocação que dura, em média, cinco minutos. Outras tantas são vítimas de insônia, ressecamento vaginal e perda de libido. A menopausa também aumenta os riscos de osteoporose e doenças do coração, entre outros. O tratamento clássico para atenuar esses tormentos é a reposição de estrógeno e progesterona. Os hormônios podem ser administrados sob a forma de comprimidos, adesivos dérmicos, injeções, implantes ou géis.
O grande problema dessa combinação é que, enquanto o estrógeno conserta de um lado, a progesterona atrapalha de outro. E vice-versa. O estrógeno tem a vantagem de fortalecer os ossos, reduzir os riscos de infarto, manter sob controle os níveis de colesterol no sangue e proteger contra o mal de Alzheimer. Sua desvantagem é que estimula o crescimento acelerado e desordenado das células do útero e das mamas, o que pode aumentar o risco de aparecimento de tumores malignos. A progesterona, por sua vez, ao mesmo tempo que protege o útero, pode aumentar a incidência de câncer de mama. Para diminuir esses riscos, a indústria farmacêutica vem desenvolvendo novas drogas. Uma delas é o raloxifeno, uma substância sintética que exerce a função do estrógeno mas não atua nos tecidos mamários e uterinos. No que se refere às implicações psicológicas da menopausa, elas variam de acordo com a história pessoal de cada mulher. Em geral, as que mais sofrem são as que não tiveram filhos. É nessa hora que a função biológica cobra a sua conta. Terapias breves são um bom caminho para superar esse problema.

Menopausa

A
terapia com estrogênio, hormônio que o organismo da mulher deixa de produzir quando atinge a menopausa, não é necessária apenas para aliviar os sintomas desse período. Um estudo feito nos Estados Unidos comprovou que a reposição do estrogênio no organismo também reduz os riscos de demência. Mas os pesquisadores alertam: a proteção só ocorre se a terapia é feita na época da menopausa.

Feito pela Universidade da Califórnia em San Francisco, o estudo avaliou a informação de 5.504 mulheres pós-menopausa que participaram de um programa do governo, respondendo a questionários periódicos por quase 50 anos.
De acordo com Kristine Yaffe, chefe da psiquiatria geriátrica da universidade e principal autora do estudo, a pesquisa foi realizada porque estudos anteriores tinham chegado a resultados diferentes com relação aos efeitos do estrogênio. Por um lado, estudos moleculares e em animais mostraram que o estrogênio faz bem para a saúde, principalmente quando a terapia começa cedo. Mas estudos em humanos revelaram que o hormônio estava associado a um risco maior de demência.
Para resolver a dúvida, Yaffe avaliou o quanto a influência do estrogênio sobre a demência tinha a ver com o período em que o hormônio era tomado (se antes ou depois da menopausa) e o quanto era influenciado pela idade das mulheres.
Segundo Yaffe, os resultados confirmaram que os efeitos do estrogênio dependem da época em que a mulher ingere o hormônio. Aquelas que tomaram estrogênio apenas na meia idade tiveram um risco 26% menor de sofrer com demência na velhice em comparação com as mulheres que nunca fizeram a terapia hormonal.
Já as mulheres que iniciaram a terapia somente na velhice, anos depois da menopausa, tiveram um risco 48% maior de sofrer com demência. E aquelas que tomaram estrogênio tanto na meia idade quanto na velhice tiveram o mesmo risco na comparação com as que nunca tomaram o hormônio.
Para Yaffe, o estudo é importante por duas razões. Primeiro, porque confirma que ingerir estrogênios muito tarde pode aumentar o risco de demência.
- Com a idade avançada, as mulheres não devem iniciar a terapia na esperança de impedir a demência.

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Segundo, por ficar claro que o estrogênio tem capacidade de proteger a mulher contra a demência se ela faz a terapia na época da menopausa, e não com a idade mais avançada.

- Nós não sabemos o porquê disso, mas estudos prévios indicam que, durante a menopausa, o estrogênio melhora a atividade dos neurônios e reduz as chances de o cérebro sofrer as consequências do mal de Alzheimer (um dos causadores da demência).
De qualquer maneira, Yaffe ressalta que as pessoas devem tomar cuidado com os resultados do estudo.
- Esse foi um estudo observacional. Os resultados são apenas indicativos, e não uma prova confirmatória.
Para a pesquisadora, é preciso dar alguns passos atrás e reavaliar cuidadosamente o uso do estrogênio.
- Minha esperança é que essa pesquisa abra as portas para outros estudos.

CLIMATÉRIO E MENOPAUSA



Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a menopausa é definida como a interrupção da menstruação em consequência do término da produção de hormônios femininos e fim da ovulação. O termo deriva da língua grega mém (mês) e pausis (parada), ou seja, é a última menstruação, a partir da qual ocorre a interrupção dos fluxos menstruais mensais.

"Nós definimos que a mulher está na menopausa somente após um ano sem menstruação, mas a sintomatologia do climatério já se faz sentir muito antes", disse. Ondas de calor, sudorese, ansiedade, depressão e diminuição da libido são algumas das reclamações femininas mais comuns e que o médico trata na publicação. A duração dos sintomas é variável: entre cinco e 25 anos, ou seja, dos 40 aos 65 anos de idade. "Mas existe uma porcentagem (10%) de mulheres que tem a menopausa repentina, sem passar pela fase de oscilação dos ciclos menstruais."

Longe de marcar a data da velhice, fim da sexualidade e problemas de saúde, a menopausa pode ter seus sintomas tratados e controlados por um ginecologista para dar qualidade de vida à mulher. Não é preciso sofrer nessa fase. A pedido do Terra, Jorge Naufal desvendou dez questões sobre a menopausa. Confira abaixo.

1 - Qual a diferença entre menopausa e climatério?
A menopausa é um sinal da parada da menstruação enquanto climatério significa uma síndrome e, como tal, envolve uma série de sintomas e eventos, sendo definida como a fase da vida feminina em que ocorre a transição do período reprodutivo para o estado não reprodutivo.

2 - Menopausa prejudica a saúde da mulher?
A menopausa é um evento dentro do climatério. Tanto um como o outro são considerados eventos fisiológicos no transcorrer da vida da mulher. Contudo, devido às suas características, adquirem o aspecto patológico e como tal precisam ser corrigidos, portanto a menopausa e o climatério têm, sim, características que prejudicam a saúde da mulher, mas podem ser tratadas.

Numa fase precoce, ocorrem alterações menstruais e sintomas vasomotores, sendo que os mais conhecidos são fogachos (ondas de calor), sudorese (suores noturnos), palpitações e enxaquecas, além de sintomas neuropsíquicos, tais como: insônia, falta de memória, insegurança, humor variável, ansiedade, depressão, diminuição da libido e da atenção, indecisão, fraqueza, oscilação do humor com irritação e choro fácil. Ainda no período de perimenopausa começa a ocorrer uma atrofia urogenital e suas principais consequências são incontinência urinária (perda de urina), dor à repleção vesical (bexiga com muita urina), urgência miccional (necessidade urgente de urina) e disúria (dor, ardor, queimação ao urinar).

Ocorre também com mais facilidade o prolapso (queda) de toda estrutura urogenital por perda de colágeno pela flacidez e, com isso, é comum no climatério a mulher apresentar uretra, bexiga e útero parcial ou totalmente fora do fendo vulvar. Todos esses fenômenos ocorrem pela queda da produção do estrógeno produzido pelo ovário, e o aparelho genital é o que mais sente os fenômenos regressivos: a mucosa vaginal fica sem lubrificação (seca), ocorre dor no coito, aparecem prurido vulvar (coceira), corrimento e infecções geniturinárias freqüentes, há perda de gordura dos grandes e pequenos lábios, diminuição da produção da secreção das glândulas sudoríparas e sebáceas, os pelos caem e os que ficam são escassos e quebradiços. Além disso, a entrada da vagina sofre retração e fica mais estreita, acentuando-se mais quanto menos atividade sexual a mulher tiver. Como consequência, pode ocorrer dor na penetração do pênis, com ferimento e sangramento.

3 - O que é terapia de reposição hormonal?
Terapia de Reprodução Hormonal (TRH) é o tratamento indicado para as mulheres em menopausa e climatério e consiste em medicá-las com os hormônios femininos, já que os produzidos pelo seu organismo já são insuficientes para manter a estrutura feminina sem a sintomatologia descrita acima. Assim, as mulheres que têm útero podem ser medicadas com a combinação de estrógeno e progesterona - pois o estrógeno isolado estimula o crescimento do endométrio (camada glandular interna do útero), podendo ocasionar o aparecimento de câncer do corpo uterino. Já nas mulheres histerectomizadas (que retiraram o útero) se faz reposição hormonal somente com estrógeno.

4 - Para quem é indicada? E quais são as contraindicações da TRH?
Ela está indicada para todas as mulheres com sintomatologia que compromete a qualidade de vida. É contraindicada nos casos de doença hepática ou renal grave, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, câncer de mama, câncer urogenital, diabetes descompensadas, hipertensão arterial não controlada, sangramento vaginal não identificado, doença hepática aguda, mioma uterino, endometriose e calculose biliar.

5 - Existem outros tratamentos para a menopausa?
Sim, como os fitoterápicos, a maioria à base de isoflavona da soja, exercícios físicos e dietas alimentares. Também existem os serms - moduladores seletivos de receptor de estrógeno - cujas moléculas de estrogênio modificado atuam como o hormônio em certos tecidos, mas não produzem nenhum efeito em outros, como a mama ou a camada que reveste o útero.

6 - Na menopausa, a mulher fica mais suscetível à osteoporose?
A mulher na menopausa tem como evento tardio a osteoporose pela perda de cálcio e alteração da microarquitetura óssea. Nesse caso, recomenda-se fazer reposição hormonal, tomar cálcio, vitamina D e sol, além de praticar exercícios físicos e usar os alendronatos (substância que previne perda óssea), caso não possa fazer a reposição hormonal.

7 - Muitas mulheres se queixam de falta de libido na menopausa? Como lidar com isso?
Realmente é uma queixa comum, e diversos fatores interferem para isso, como a falta de hormônio e o mito da velhice assexuada. Nesses casos, a reposição hormonal pode favorecer a mulher, principalmente se associada ao andrógeno (hormônio masculino), para retomar a vida sexual com satisfação.

8 - A menopausa pode interferir na vida emocional da mulher?
A menopausa causa fenômenos psicológicos e vasomotores que interferem na vida emocional. Se forem muito acentuados, além da terapia hormonal, pode-se fazer uso de antidepressivo e psicoterapia.

9 - Exercícios físicos podem ajudar a passar por essa fase com mais facilidade?
Exercícios físicos sempre ajudam a passar a fase da menopausa e deve ser praticado constantemente.

10 - Dê algumas dicas para levar uma vida saudável na menopausa
Para ter uma menopausa e climatério saudáveis, a mulher deve fazer exercícios físicos, cuidar da alimentação, ter relacionamento afetivo, psíquico e amoroso bem estimulado, evitar estresse e ter sempre alguma ocupação agradável, como dançar, fazer cursos, viajar ou cultivar um hobby.

Menopausa

Definição


A menopausa é o período de transição na vida de uma mulher quando os ovários param de produzir óvulos, seu corpo produz menos estrogênio e progesterona, e a menstruação se torna menos frequente até parar completamente.

Nomes alternativos


Perimenopausa; Pós-menopausa

Causas, incidência e fatores de risco


A menopausa é um evento natural que normalmente ocorre entre os 45 e 55 anos.

Quando a menopausa (chamada de pós-menopausa) termina e você não tiver menstruado no período de um ano, não existe mais o risco de engravidar.



Foto: ADAM
Menopausa

Os sintomas da menopausa são causados por alterações nos níveis de estrogênio e progesterona. Os ovários produzem menos desses hormônios com o tempo. Os sintomas específicos e sua gravidade (leve, moderado ou grave) variam em cada mulher.


A diminuição gradual do estrogênio geralmente permite que seu corpo se ajuste lentamente às alterações hormonais. As ondas de calor e os suores são piores nos primeiros dois anos após a última menstruação. Os sintomas da menopausa podem durar por cinco anos ou mais.

Os níveis de estrogênio podem diminuir subitamente após alguns tratamentos médicos, como ocorre quando os ovários são removidos cirurgicamente (chamada de menopausa cirúrgica). A quimioterapia e o tratamento antiestrogênico para o câncer de mama são outros exemplos. Os sintomas podem ser mais graves e começar mais subitamente nesses casos.

Como resultado da queda dos níveis hormonais, ocorrem alterações em todo o sistema reprodutor feminino. As paredes vaginais tornam-se menos elásticas e mais finas. A vagina diminui de tamanho. As secreções lubrificantes da vagina ficam mais aquosas. O tecido genital externo fica mais fino. Isso recebe o nome de atrofia dos lábios.

Sintomas


Em algumas mulheres, o fluxo menstrual apresenta uma interrupção súbita. O mais comum, porém, é o fluxo parar lentamente com o tempo. Durante esse período, as menstruações geralmente passam a ocorrer com intervalos maiores ou menores. Essa irregularidade pode durar de um a três anos antes que a menstruação realmente pare por completo. Antes disso, a duração do ciclo pode diminuir para até cada três semanas.

Sintomas comuns da menopausa:

  • Palpitação ou taquicardia
  • Ondas de calor
  • Suores noturnos
  • Ruborização da pele
  • Problemas para dormir (insônia)

Outros possíveis sintomas da menopausa podem incluir:

  • Diminuição do interesse sexual, com possibilidade de resposta menor aos estímulos sexuais
  • Problemas de memória e dificuldade de concentração (em algumas mulheres)
  • Dores de cabeça
  • Períodos menstruais irregulares
  • Alterações de humor incluindo irritabilidade, depressão e ansiedade
  • Perda de urina
  • Secura vaginal e dor durante as relações sexuais
  • Infecções vaginais
  • Dor nas articulações
  • Batimentos irregulares (palpitações)

Exames e testes


Exames de sangue e de urina podem ser usados para medir as alterações dos níveis hormonais que podem indicar quando uma mulher está próxima da menopausa ou se ela já passou por esse período.

Exemplos desses exames:

  • Estradiol
  • FSH (hormônio folículo estimulante)
  • LH (hormônio luteinizante)

O exame pélvico pode indicar alterações na mucosa vaginal causadas pela diminuição dos níveis de estrogênio. O médico pode realizar um exame de densitometria óssea para verificar os baixos níveis de densidade óssea que ocorrem com a osteoporose. A taxa de perda óssea aumenta durante os primeiros anos após a última menstruação.

Tratamento


O tratamento com hormônios pode ser eficaz se você apresenta sintomas graves como ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor ou secura vaginal.

Converse com seu médico sobre a decisão de tomar hormônios, considerando os riscos e os possíveis benefícios. Aprenda mais sobre as diversas opções disponíveis atualmente que não envolvem hormônios. Cada mulher é diferente. O médico deve estar a par de todo o seu histórico de saúde antes de receitar a terapia hormonal (TH).

Se você ainda tiver útero e decidir tomar estrogênio, também deverá tomar progesterona para prevenir o câncer de endométrio (câncer da mucosa do útero). Se você não tiver mais útero, a progesterona não será necessária.

TERAPIA HORMONAL

Diversos estudos importantes questionam os benefícios e riscos da terapia de reposição hormonal, incluindo o risco de câncer de mama, ataques cardíacos, derrames e coágulos sanguíneos.

Diretrizes atuais apoiam o uso da terapia hormonal para tratar as ondas de calor.

Recomendações específicas:

  • A terapia hormonal pode ser iniciada em mulheres que entraram na menopausa recentemente
  • Ela não deve ser usada em mulheres que começaram a desenvolver menopausa há muito anos. Uma exceção que pode ser usada nesse caso são os cremes vaginais com estrogênio
  • Os medicamentos não devem ser usados por mais de cinco anos
  • As mulheres que usam a terapia hormonal devem ter baixo risco para derrames, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou câncer de mama

Para diminuir os riscos da terapia estrogênica e ainda assim obter os benefícios do tratamento, o médico pode recomendar:

  • O uso de uma dose baixa de estrogênio ou uma preparação diferente de estrogênio (por exemplo, um creme vaginal em vez de um comprimido)
  • A realização de exames pélvicos e exames de Papanicolau frequentes e periódicos para detectar problemas o mais cedo possível
  • A realização de exames físicos frequentes e periódicos, incluindo exames clínicos das mamas e mamografias

Consulte também: Terapia hormonal para obter mais informações sobre a opção de usar a terapia hormonal.

ALTERNATIVAS PARA A TERAPIA HORMONAL

Existem alguns medicamentos disponíveis que ajudam com alterações de humor, ondas de calor e outros sintomas. Isso inclui doses baixas de antidepressivos como paroxetina (Paxil), venlafaxina (Effexor), bupropiona (Wellbutrin) e fluoxetina (Prozac) ou clonidina, que é normalmente usada para controlar a hipertensão. A gabapentina também é eficaz na diminuição das ondas de calor.

MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA

A boa notícia é que você pode, com alguns cuidados, reduzir os seus sintomas sem tomar hormônios:

  • Evite cafeína, álcool e comidas apimentadas
  • Use várias roupas leves sobrepostas
  • Coma alimentos de soja
  • Ingira quantidades adequadas de cálcio e vitamina D por meio da alimentação ou de suplementos
  • Exercite-se bastante
  • Faça os exercícios de Kegel diariamente para fortalecer a musculatura da vagina e da pélvis
  • Respire lenta e profundamente sempre que uma onda de calor começar (tente fazer seis respirações por minuto)
  • Permaneça sexualmente ativa
  • Procure um acupunturista
  • Tente usar técnicas de relaxamento como ioga, tai chi ou meditação
  • Use lubrificantes à base de água durante as relações sexuais

Complicações


Pode ocorrer sangramento após a menopausa. Esse sangramento, em geral, não é motivo para preocupação. Entretanto, seu médico deve sempre verificar os sangramentos após a menopausa porque eles podem ser um sinal inicial de outros problemas, como o câncer.

Os níveis baixos de estrogênio também são associados aos seguintes efeitos a longo prazo:

  • Perda óssea e consequente osteoporose em algumas mulheres
  • Alterações nos níveis de colesterol e risco maior de doenças cardíacas

Ligando para seu médico


Ligue para seu médico se:

  • Ocorrer manchas de sangue entre as menstruações
  • Você tiver passado 12 meses consecutivos sem menstruação e de repente apresentar sangramento vaginal ou manchas de sangue novamente, mesmo que a quantidade seja pequena

Prevenção


A menopausa é uma parte natural e esperada do desenvolvimento da mulher e não precisa ser evitada. Entretanto, existem formas de diminuir ou eliminar alguns dos sintomas da menopausa.

É possível reduzir o risco de problemas a longo prazo, como a osteoporose e as doenças cardíacas, tomando os seguintes cuidados:

  • Controle sua pressão arterial, o colesterol e outros fatores de risco de doenças cardíacas
  • NÃO fume. O consumo de cigarros pode causar menopausa precoce
  • Siga uma dieta com baixo teor de gordura
  • Faça exercícios regularmente. Os exercícios de resistência ajudam a fortalecer seus ossos e melhorar seu equilíbrio
  • Se você apresentar sinais precoces de perda óssea ou tiver um forte histórico familiar de osteoporose, converse com seu médico sobre os medicamentos que podem ajudar a impedir a evolução do enfraquecimento ósseo
  • Ingira cálcio e vitamina D

Menopausa


Mudança de hábitos melhoram a qualidade de vida


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A menstruação é um importante período de transformação na vida da mulher. O último ciclo da ovulação é chamado de menopausa. Esta etapa ocorre por volta dos 50 anos, mas para quem fuma, esse momento pode ser antecipado em até dois anos, por exemplo. Nesse episódio, que vai ao ar quarta (27), às 20h30, Ser Saudável apresenta a aposentada Lígia Peres de Melo, de 54 anos, e a dona de casa, Zoila Maria da Rosa, também de 54, que superaram os sintomas da menopausa.


Calor, alterações de humor, insônia e indisposição caracterizam a menopausa. Os sintomas variam em cada caso. Mas, quando acontecem, podem refletir no relacionamento com amigos e com a família, refletindo, inclusive, na vida sexual. Luiz Carlos Gonçalves, marido de Lígia, sentiu o efeito dos sintomas. Após entender a situação da esposa, a compreensão foi essencial para ajudá-la a superar o período. O mesmo aconteceucom Zoila que, para evitar os sintomas, optou por utilizar medicamentos sob acompanhamento médico.

A menopausa é causada em decorrência da perda hormonal e faz parte do ciclo natural do envelhecimento da mulher. O programa vai mostrar como os exercícios, a reposição hormonal e o carinho da família ajudam a mulher a superar essa fase com qualidade de vida. Especialistas no assunto, o geriatra e professor do PPG de Saúde Coletiva Unisinos, Emílio Moriguchi; e a ginecologista e obstetra do HCPA, Maria Celeste Wender, esclarecem sobre o assunto e explicam as mudanças no organismo feminino. Também participam do episódio, o psiquiatra do Hospital Presidente Vargas, Carlos Martins; e a professora de educação física da Unisinos, Suzana Hübner Wolff.

Atividade Física e a Menopausa

menopausa
Como todos sabem, a menopausa é uma fase bastante crítica na vida da mulher, seu corpo vai sofrer alterações desagradáveis como as famosas ondas de calor, aumento das medidas da região abdominal, dos braços, coxas e glúteos, diminuição da libido, alterações na pele e no cabelo, aumento dos riscos de osteoporose e doenças cardíacas, além de problemas emocionais como a depressão.
Os especialistas recomendam a prática de atividade física para evitar os sintomas da menopausa, ajudar no sistema imunológico, aumentar a auto estima e a expectativa de vida. Pesquisas comprovaram que a mulher ativa na terceira idade, consegue reduzir o risco de doenças crônicas, melhora suas capacidades físicas, como a coordenação motora e equilíbrio, essenciais para evitar quedas, ajuda na absorção do cálcio inibindo o surgimento da osteoporose, entre outros benefícios muito importantes nesta fase.
O ideal seria adotar a prática de exercícios antes mesmo de entrar na menopausa, como maneira de prevenção, bem estar e saúde. Mas nunca é tarde para começar a se cuidar. Umas das atividades muito recomendas pelos médicos é o Pilates, por trabalhar o corpo de uma forma geral, não apresentar impacto nas articulações, aumentar a circulação do sangue, trabalhar o músculos da região pélvica e abdominal, aumentar a auto estima e melhorar a coordenação motora, flexibilidade, força e equilíbrio. Saiba mais em : www.dotpilates.com.br
Portanto se você já está na menopausa, está chegando ou ainda está longe de chegar comece já a praticar alguma atividade física, escolha aquela em que você se sinta confortável fazendo e que ao final dos exercícios você tenha a sensação de bem estar e não de cansaço e fadiga, como se você estivesse saindo mais cansada de que como chegou. A escolha é super importante, afinal é a sua saúde que está em jogo.

Consumir soja pode diminuir sintoma da menopausa

 



Foi comprovado através de estudos feitos pela Universidade de Delaware, em Nova Jersey que a soja pode ajudar as mulheres que querem reduzir os calores consequentes pela menopausa.
O estudo tinha como objetivo encontrar alguma forma que ajudasse as mulheres que passam por essa fase de vida, diminuir uma das principais queixas e sintomas que é comum na menopausa, as ondas de calor.
Após ser analisado o poder da soja em mais de 1.200 mulheres, o estudo ajudou a comprovar os benefícios que o grão pode trazer à saúde feminina.

A revista científica Menopause: The Journal of thev North American Menopause Association, relatou também ao públicar a pesquisa que se ingerirmos cerca de 54 miligramas de isoflavonas de soja diariamente, entre seis semanas à um ano, as ondas de calor, característica da menopausa, são reduzidas em até 26%.
A professora de antropologia médica, autora do estudo Melissa Melby conta que a soja é um alimento aliado às mulheres, sim! “Comer alimentos contendo soja, ou usar suplementos derivados de grãos inteiros de soja, pode funcionar melhor para mulheres”.
E caso você tiver 50 anos ou mais e nunca teve o hábito de comer soja, fique tranquila! Melissa Melby garante na pesquisa que se passarmos à consumir soja não importando a idade inicial para isto, o benefício pode ser o mesmo.
Mas vale lembrar que antes de seguirmos qualquer instrução sob resultado de estudos, o indicado é agendar uma visita à sua nutricionista e consulta-la sobre essa dica que pode te ajudar à encarar a menopausa.
Por: Jornalismo Nós Mulheres.

Menopausda e Depressão

como ultrapassar a depressao pos parto Menopausa e a DepressãoFazer as mulheres passando por depressão de experiência de menopausa diferente. Sara "Eu nunca sei se a depressão é o que eu realmente estou experimentando, ou se é algo mais e quanto tempo vai durar" me disse. "Menopausa feita que processam ainda mais confusa às vezes."
Quando eu ouvi essas palavras de um amigo meu, eu percebi que a menos que alguém 'diagnósticos' você como deprimido, como você realmente sabe que é o que você está enfrentando? A maioria de nós tem sido ou visto que alguém deprimido em nossas vidas, por isso estamos em risco para rotular-nos algo que talvez nem mesmo ser verdadeira, ou pior ainda, se tornou uma limitação para nós por nenhuma boa razão!

Menopausa e a Depressão

Então, vamos começar| O que se sente como a depressão? Como se sabe se eles devem estar preocupados com o que eles estão sentindo ou pensando?
Sentindo para baixo uma vez em algum tempo é considerado normal para a maioria das pessoas. Mas ele passa rapidamente. Se persistirem estes sentimentos de tristeza, no entanto e eventualmente tornar-se mais forte ou mais intenso durante períodos prolongados de tempo, e eles não são naturalmente resolvidos, é hora de olhar para as razões e ver o que pode ser feito sobre isso.
Aqui está uma lista de verificação de sintomas relacionados à depressão durante a menopausa: sombria, tristeza, perda de interesse e prazeres, fadiga, perda de vigor, extrema inquietação e irritabilidade, perda de concentração e atenção, perda de auto-estima e auto-confiança, culpa, falta de auto-estima, desesperança, pensamentos de suicídio, insônia e perda de apetite.
Depressão que vai não tratada pode tornar-se "clínica" e requer tratamento profissional. Se você pensa que é "clinicamente" deprimido, não hesite em obter ajuda de um médico ou terapeuta.
O que me refiro aqui é uma condição que é trazida por alterações hormonais no corpo particularmente durante os anos da menopausa que está muitas vezes ligada a uma diminuição nos níveis de estrogênio. No entanto, alguns médicos acreditam que os sintomas são causados por uma diminuição da progesterona e aumento resultante do estrógeno (mas mais sobre isso no artigo da progesterona).
Se isso é o que você está enfrentando, você tem algumas opções. Uma é a terapia de reposição hormonal terapia de reposição hormonal (TRH) tradicionais e a outra é nova medicina alternativa que incluem ervas remédios, suplementos dietéticos, como 5-HTP ou algo chamado Bioidentical hormônios.
Outras coisas que você pode fazer para se sustentar através de menopausa são:
  • Exercício, fazer um pouco a cada dia.
  • Aprenda a gerenciar seu stress cuidadosamente para que você não obtenha oprimido
  • Promover a boa noite de sono, evitando as coisas que forçam você para fora e indulgência em coisas que você relaxar como banhos quentes
  • comer uma dieta bem equilibrada, evite açúcar refinados.
  • Fazer o tempo para fazer algo que você goste cada dia
  • Ser realista sobre as expectativas que você colocar em si mesmo
Menopausa pode ser tempo de grandes mudanças e depressão pode jogar um fator para algumas mulheres e homens. Certifique-se de obter ajuda se você precisar dele.

Menopausa - Quais são os sintomas do Climatério?

Tabela Cliematério - Menopausa

Quais são os sintomas do Climatério?

Sintomas vasomotores:
  • Fogachos diurnos e noturnos
  • Sudorese diurna e noturna
  • Palpitações
Sintomas psicológicos:
  • Depressão
  • Insônia
  • Ansiedade
  • Irritabilidade
  • Choro imotivado
  • Redução da libido
  • Dificuldade de concentração
  • Redução da memória
  • Astenia
Estes sintomas variam de uma pessoa para a outra. Quando os hormônios diminuem, são observadas alterações na pele e curvas da mulher. Isto acontece porque a falta de colágeno leva à perda de elasticidade da pele e dos vasos sangüíneos, com redução da massa muscular e aumento de gordura corporal localizada.
A queda do estrógeno também leva a um aumento das taxas de colesterol e triglicérides que, por sua vez, pode levar ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Ocorre, ainda, um prejuízo na captação e absorção de cálcio pelos ossos levando à osteoporose.
Sintomas vasomotores - Marcados por episódios súbitos de sensação de calor na face, pescoço e parte superior do tronco, com duração de meio a cinco minutos, geralmente acompanhados de rubor facial, sudorese, palpitações cardíacas, vertigens e fadiga muscular.
Durante a crise a temperatura da face chega a subir 5 graus centígrados em relação ao resto do corpo. é o sintoma mais característico e frequente do climatério, cerca de 75 % das mulheres queixam-se das limitações impostas por ele. Em cerca de 80% dos casos os sintomas persistem por mais de um ano; e, em 25%, por mais de cinco anos.
Sintomas psíquicos - A redução dos níveis de estrógeno e progesterona interfere na liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central. Como consequência, muitas mulheres queixam-se de irritabilidade, labilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúrbios de ansiedade, melancolia e alterações do humor.

O que é Pré-Menopausa?


Pré-Menopausa é o período que se inicia aproximadamente ao redor dos 35 anos de idade no qual a função reprodutora da mulher vai lentamente diminuindo. Ocorre a redução dos níveis dos hormônios sexuais (progesterona e estrógeno), trazendo consigo uma série de alterações físicas e psicológicas além do aparecimento de perturbações menstruais, onde a alteração mais comum é o aumento da duração dos ciclos.
O que é Perimenopausa?
Essa etapa da menopausa é caracterizada pelas mesmas modificações observadas na fase anterior, porém em grau mais intenso. Compreende o período que se inicia com os primeiros sintomas indicativos da aproximação da menopausa e vai até 12 meses depois da última menstruação, uma vez que existe esta necessidade de um período de latência de um ano para que a última menstruação seja considerada como a menopausa.
Um dos principais indícios do início da perimenopausa é a alteração dos ciclos menstruais, estes podem se apresentar mais curtos ou mais longos. Não são raros os ciclos de 40 a 60 dias, associados com sangramento abundante, que recebem o nome de hemorragias disfuncionais. Essas irregularidades podem preceder meses ou anos à instalação da menopausa, mas não são obrigatórias: há mulheres que mantêm regularidade menstrual até o último ciclo. Sob o ponto de vista endócrino, a alteração mais evidente é a elevação gradual dos níveis de hormônio folículo estimulante (FSH) no sangue.
Nesta fase da menopausa, a presença da deficiência estrogênica, pode em alguns casos, acarretar os sintomas típicos do período, a exemplo das ondas de calor, dos transtornos de humor e dos distúrbios do sono. A caracterização de que uma mulher encontra-se no período da perimenopausa é eminentemente clínica e depende basicamente da tomada de uma história apropriada, na medida em que os marcadores hormonais desta etapa são muito flutuantes neste período, tornando-os não muito confiáveis.

O que é Pós-Menopausa?


Após a ocorrência da última menstruação espontânea, segue-se o período da pós-menopausa, que em geral, se caracteriza pelo agravamento dos sintomas decorrentes do hipoestrogenismo (redução do nível de estrogênio). Nesta etapa da menopausa os níveis de hormônio folículo estimulante (FSH) estão muito elevados e os níveis plasmáticos estrogênicos estão persistentemente baixos. Os sintomas do climatério apresentam prevalência extremamente variável, sofrendo interferência de fatores como dieta, do nível sócio-econômico, dos aspectos culturais, do clima, e do impacto emocional causado pelas mudanças impostas nesse período.
Fontes: Sociedade Brasileira de Climatério; Sociedade Brasileira de Reprodução Humana e Livro A Bíblia da Menopausa.

Menopausa e Peri-menopausa - O que é?

Ciclo menstrual normal
Peri-menopausa
A maior parte das mulheres considera a menopausa como a fase da vida em que os períodos menstruais terminam. Isto geralmente ocorre durante a meia-idade, quando as mulheres estão igualmente a experimentar outras alterações físicas e hormonais. Por este motivo, a menopausa é, por vezes, denominada “mudança de idade”.
Do ponto de vista médico, a menopausa é a última menstruação. Só é possível afirmar com certeza que ocorreu a menopausa depois de a mulher ter passado um ano completo sem períodos menstruais. A maior parte das mulheres tem a menopausa por volta dos 50 anos, sendo que raramente ocorre depois dos 60 anos. Quando a menopausa é diagnosticada antes dos 40 anos de idade, é considerada anormal ou prematura.
Os ovários produzem estrogénios e progesterona, as hormonas sexuais femininas, que controlam os períodos menstruais da mulher, bem como outros processos orgânicos. Quando a mulher se aproxima da menopausa, os ovários produzem quantidades progressivamente menores destas hormonas.
À medida que a produção de hormonas pelos ovários diminui, o padrão de hemorragia menstrual da mulher geralmente torna-se irregular. Muitas mulheres têm falhas ou atrasos nos períodos durante vários meses ou um ano antes de os períodos desaparecerem completamente. Algumas mulheres podem apresentar hemorragias maiores do que o normal, devendo esta situação ser avaliada por um médico para excluir a existência de problemas do aparelho genital.
É importante compreender que, até se passar um ano sem menstruação, a mulher pode engravidar, mesmo quando os períodos são menos abundantes ou estão ausentes.
Para a maior parte das mulheres, a menopausa é o culminar normal do envelhecimento do sistema reprodutor. Contudo, a mulher pode ter uma menopausa não fisiológica se tiver sido submetida a uma remoção cirúrgica dos ovários ou se estes tiverem sido lesados por outros motivos, por exemplo, por radioterapia.
O termo “climatério” refere-se maioritariamente ao período que precede a menopausa (pré-menopausa), quando começam a ocorrer as alterações hormonais e biológicas, bem como, por vezes, alguns sintomas físicos. A pré-menopausa prolonga-se, em média, por três a cinco anos.
 

Manifestações clínicas

Durante o climatério, algumas mulheres não apresentam quaisquer manifestações ou apresentam sintomas ligeiros, enquanto outras desenvolvem manifestações incómodas, por vezes intensas e incapacitantes. Estudos realizados em mulheres de todo o mundo sugerem que as diferenças no estilo de vida, na dieta e na actividade podem desempenhar um papel na intensidade e no tipo de sintomas que as mulheres apresentam durante esta fase da vida. Estas manifestações podem ser notados vários meses ou anos antes do último período menstrual e, posteriormente, podem manter-se durante vários anos.
As manifestações de peri-menopausa (período da vida que abrange a menopausa) incluem:
  • Afrontamentos — Um afrontamento é descrito como uma sensação súbita de calor, rubor e desconforto, especialmente na face e no pescoço. Os afrontamentos surgem de forma explosiva e geralmente duram entre segundos e minutos. Estes episódios são causados pela forma como os vasos sanguíneos se relaxam e se contraem, julgando-se que se encontrem relacionados com os níveis de estrogénios da mulher.
  • Períodos irregulares — Uma mulher pode ter períodos irregulares durante vários meses a anos antes de estes finalmente terminarem. Qualquer hemorragia vaginal que surja após mais de um ano de ausência de períodos é anormal e deve ser avaliada por um médico. As hemorragias acentuadas ou prolongadas durante a pré-menopausa também devem ser avaliadas.
  • Secura vaginal — À medida que os níveis de estrogénios diminuem, os lubrificantes normais da vagina também são reduzidos. O revestimento da vagina torna-se gradualmente mais fino e menos elástico (menos capaz de se distender). Estas alterações podem fazer com que as relações sexuais se tornem desconfortáveis ou dolorosas e podem igualmente conduzir a uma inflamação da vagina denominada “vaginite atrófica”. A mulher pode tornar-se mais predisposta a desenvolver infecções urinárias, infecções provocadas por fungos e crescimento (proliferação) de bactérias vaginais.
  • Alterações do sono — O sono é frequentemente perturbado pelos afrontamentos nocturnos. A falta de sono a longo prazo pode conduzir a alterações do estado de espírito (do humor ou das emoções).
  • Depressão — As alterações químicas que ocorrem durante a peri-menopausa não aumentam per si o risco de depressão. No entanto, muitas mulheres passam por importantes alterações de vida durante a meia-idade, o que aumenta o risco de desenvolverem depressão.
  • Irritabilidade — Algumas mulheres referem irritabilidade ou outras alterações do humor. A irritabilidade é frequentemente causada por perturbações do sono resultantes dos afrontamentos nocturnos.
  • Osteoporose — A osteoporose é uma diminuição da espessura dos ossos que aumenta o risco de fracturas ósseas, especialmente ao nível da anca e da coluna. À medida que os níveis de estrogénios descem e permanecem baixos durante peri-menopausa, o risco de desenvolvimento de osteoporose aumenta, sendo mais elevado nas mulheres magras, de raça branca ou de pele clara. As mulheres podem ajudar a prevenir a osteoporose obtendo níveis suficientes de vitamina D a partir da luz do sol ou da ingestão diária de multivitaminas, com ingestão de uma dieta rica em cálcio e prática de exercício físico regular. Estas medidas devem começar a ser adoptadas muito antes da menopausa, uma vez que, embora as fracturas resultantes da osteoporose habitualmente não ocorram até 10 a 15 anos após a menopausa, começamos a perder massa óssea logo a partir dos 30 anos.
  • Doenças cardiovasculares — Antes da menopausa, as mulheres apresentam taxas mais baixas de ataque cardíaco e de acidente vascular cerebral do que os homens (provavelmente pelo efeito protector das hormonas femininas). No entanto, depois da menopausa, a taxa de doença cardíaca nas mulheres vai-se aproximando da dos homens, atingindo a partir dos 65 anos de idade valores equiparáveis entre os sexos.
 
 
 
 
 







Como combater os males da menopausa através de uma boa alimentação? – Por Izabella Drumond


Por Izabella Drumond
Soja
A soja contém substâncias denominadas isoflavonas, que são consideradas uma versão natural do mais importante hormônio feminino: o estrógeno. Estudos atualmente apontam que os sintomas da menopausa, como por exemplo, as ondas de calor, e o aumento da incidência de osteoporose são atenuados com o consumo de soja. As isoflavonas também têm sido implicadas na prevenção de doenças cardiovasculares, uma vez que melhoram o perfil lipídico (colesterol) dos pacientes.
Pode-se consumir a soja em grão ou seus derivados, como leite de soja, tofu (preferir os enriquecidos com cálcio), farinha de soja, etc.
Experimente usar linhaça
A linhaça contém uma substância chamada lignina, que também tem ação semelhante à do estrógeno. Com isso ela tem como propriedade o alívio dos sintomas da menopausa.
Por ser muito difícil a casca da semente se romper durante a mastigação, o que impossibilita sua digestão e absorção dos nutrientes, o ideal é triturá-la a seco no liquidificador e depois guardá-la na geladeira e ao abrigo da luz, para que não perca suas propriedades. Esse pó pode ser adicionado a sucos, iogurtes, leite, saladas e até na comida. Use a sua criatividade! Só lembre-se de consumir a linhaça sem aquecê-la; ela tem que ser utilizada crua! A quantidade recomendada é de até uma colher de sopa por dia.
Não esqueça o cálcio
A falta de cálcio pode provocar osteoporose, aumentando o risco de fraturas em quedas. Inclua na alimentação de 3 a 4 porções de alimentos fonte de cálcio, como leite desnatado, iogurtes desnatados (0% de gordura), queijos magros (cottage, ricota, minas, frescal, mussarela de búfala) e requeijão light.
Cuidado com o sódio
O consumo excessivo deste mineral está associado à manifestação de pressão alta, que é um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. Evite adicionar muito sal aos alimentos e prefira consumir aqueles que são preparados em casa ao invés dos industrializados. Evite frios, embutidos, conservas, enlatados, temperos prontos, entre outros.
Pratique atividade física
Sedentarismo está relacionado ao desenvolvimento de doenças cardíacas. Pode também ter impacto em outros fatores de risco, como obesidade, pressão alta, triglicérides altos, baixos níveis do colesterol bom e diabetes. Atividade física regular pode melhorar esses fatores de risco, além de amenizar os sintomas da menopausa.

Izabella Drumond concluiu a graduação em nutrição em 2003. Atua como especialista em Obesidade e Emagrecimento, Nutrição Esportiva, Clínica e Dietoterapias. Fez cursos sobre Atendimento Nutricional Domiciliar e Ambulatorial. Acumula também os cargos de gestão de unidades de alimentação e supervisão na área de nutrição.

Como amenizar os sintomas da menopausa

Como amenizar os sintomas da menopausa

A menopausa é uma fase na vida de toda mulher onde a menstruação cessa. O período anterior é chamado de climatério, no qual os ovários param gradativamente a produção dos hormônios estrogênio e progestógeno, até não funcionarem mais.
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O período comum para que essa fase ocorra é entre os 45 e 55 anos, mas pode ser que aconteça antes dos 40 anos, o que é considerado uma menopausa precoce. Como cada organismo age de uma forma, pode ser que para algumas mulheres o período ocorra cedo e para outras, tardiamente.
Junto com a menopausa ocorre o aparecimento de alguns sintomas desagradáveis, ocasionados pela falta dos hormônios responsáveis pelo equilíbrio do organismo: ondas de calor, suores noturnos, insônia, diminuição do desejo sexual, irritabilidade e alterações no humor, depressão, ressecamento vaginal, diminuição da atenção e da memória.
Para amenizar os sintomas tão incômodos, a nutricionista Maria Flavia Crulcich, do Campo Limpo, em São Paulo, recomenda: "A soja e todos os derivados dela!".
A nutricionista Joana Lucyk, da clínica Saúde Ativa, em Brasília, explica que a soja é ideal para amenizar os sintomas, pois é rica em isoflavonas, ou seja, tem a função de substituir os hormônios que faltam por conta da menopausa.
Além disso, Maria Flávia afirma que alimentos diuréticos como o abacaxi, a alface e o pepino, entre outros, também ajudam a diminuir os sintomas sofridos da menopausa. Além de, claro, "tomar bastante líquido".
Durante as refeições, Maria Flávia indica: "Evite alimentos enlatados, por causa do sódio, e também é bom evitar gorduras". O consumo de álcool e fumo também não são boas opções para esse período.
A menopausa favorece o acúmulo de gordura abdominal, doenças cardiovasculares, aumento de colesterol, diminuição de cálcio e outros probleminhas.
Mariana Oliveira de Assis Exel, nutricionista do Hospital Samaritano, de São Paulo, recomenda: "É sempre bom fazer uma alimentação equilibrada, fracionada, rica em cálcio e fibras e sem gorduras". Para isso, você pode adicionar em sua alimentação a semente de linhaça, que, segundo Mariana "além de ter ômega, funciona também como antiinflamatório".
Além disso, Mariana afirma que o consumo de frutas serve como um rejuvenescedor natural, pois elas combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce.
Uma dieta equilibrada é essencial para que a saúde da mulher esteja em plenas condições. Na menopausa, essa alimentação balanceada também ajuda a contornar os sintomas. Caso você ache que precise de alguma suplementação, cuidado. "A suplementação pode ser uma aliada, mas, nem sempre é necessária", afirma Joana. "Deve-se ressaltar que a suplementação deve ser prescrita de forma individualizada e tem o objetivo de recuperar falhas nutricionais", completa.
Portanto, nada de consumir complementos vitamínicos sem necessidade. Você pode acabar piorando alguns problemas dos causados pela menopausa. "A suplementação deve ser revista periodicamente, já que o equilíbrio do organismo vai se modificando ao longo dos dias", ressalta a especialista.
Se você ainda não chegou à menopausa, você pode ir preparando o organismo com as mesmas dicas citadas acima. Segundo Mariana, pode ser que os sintomas não sumam, mas, com certeza, esses hábitos saudáveis te ajudarão a enfrentar essa fase bem mais tranquilamente.
Fazer dos exercícios um hábito diário também te ajudará a manter o organismo equilibrado. Maria Flávia conta que uma "simples caminhada diária já ajuda, e muito".
Em casa você pode abusar de receitinhas leves, com nutrientes que, com certeza, vão te ajudar a sofrer menos com sintomas da menopausa. A médica Maria Flávia ensina um suco natural bem refrescante, ótimo para todas as horas. "Faça um suco de abacaxi com couve e hortelã. Para 1 litro: bata duas colheres de sopa de couve no liquidificador com duas fatias médias de abacaxi. Ponha num copo e jogue hortelã por cima", ensina. Pronto! Viu como é fácil?
Outra receitinha de suco de frutas é a dica da Mariana. É só usar a fruta misturada com verdura. Segundo ela, "sucos com frutas e folhas verdes são fonte de vitamina C (antioxidante) e rico em cálcio (por causa da hortaliça)".
Para fazer o suco de uva orgânico misture meio copo de uva, meio copo de água, meia polpa de acerola e um gelo de couve (para fazer o gelo de couve, bata bem a couve, junte com água e coloque em forminhas de gelo). "Além de conter cálcio e antioxidante (vitamina C), a uva é um excelente protetor cardiovascular", afirma a especialista.
Para acompanhar os sucos, aprenda a preparar algumas receitinhas, dicas da nutricionista Joana:
Bolo de Beterraba com Farinha de Soja
Ingredientes:
2 xícaras (chá) de farinha de arroz
Adoçante de forno
1 xícara (chá) de farinha de soja
1 xícara (chá) de suco da Beterraba
1 xícara (chá) de óleo de soja
4 ovos inteiros
1 colher (sopa) fermento em pó
Sal a gosto
Modo de Preparo:
Retirar a pelí¬cula das gemas com o auxílio de um garfo, ou passar as mesmas através de uma peneira fina. No liquidificador, acrescentar o suco de beterraba, o óleo, o adoçante de forno e os ovos inteiros (claras e gemas sem película) e bater por 3 minutos.
Despejar a mistura batida em um recipiente fundo (bacia). Acrescentar aos poucos as farinhas de trigo e soja previamente misturadas e peneiradas e misturar bem com uma espátula de borracha. Adicionar o fermento em pó e misturar bem.
Despejar a massa em forma (assadeira média) previamente untada e polvilhada. Levar para assar em forno pré-aquecido, em temperatura média, por aproximadamente 35 minutos.

Pão Fofinho de Inhame com Aveia
Ingredientes:
2 colheres (sopa) de mel
30g de fermento para pão
3 inhames tamanhos médios cozidos e amassados
1/2 xícara (chá) de óleo
3 ovos inteiros
1 xícara (chá) de iogurte de soja caseiro
4 xícaras (chá) bem cheias de farinha de trigo
1 xícara (chá) de farinha de aveia flocos finos
2 colheres (sopa) de semente de linhaça
1 pitada de sal.
1 gema de ovo pra pincelar
Modo de preparo:
Dissolver bem o fermento no mel;
Acrescentar os demais ingredientes e misturar bem com as mãos (a massa deve grudar um pouco nas mãos para o pão ficar bem macio);
Fazer os pãezinhos no formato desejado;
Pincelar com a gema do ovo e cobrir com um plástico;
Deixar crescer até dobrar de volume (mais ou menos 40 minutos);
Levar para assar em forno médio por cerca de 40 minutos ou até ficar bem corado e seco por dentro.

Shake
Ingredientes:
1 copo de 240mL de extrato de soja
1 colher de chá de cacau em pó
1 banana
Mel
1 colher de sopa de Amaranto
1 colher de sopa de linhaça dourada
Gelo

ALIMENTAÇÃO ADEQUADA INTERFERE DE FORMA POSITIVA NA FASE DO CLIMATÉRIO E MENOPAUSA, FAZENDO COM QUE OS SINTOMAS DESAGRADÁVEIS SEJAM MENOS INTENSOS.

Menopausa designa o período fisiológico que se caracteriza pelo encerramento dos ciclos menstruais e ovulatórios. Inicia-se com idade variável, mas normalmente entre os 40 e 50 anos. surge exatamente em uma época em que a mulher está susceptível a várias complicações embora um pequeno % das mulheres podem não apresentar sintomas clássicos, mas terão todos os efeitos desagradáveis de forma silenciosa , esta é uma das características da menopausa. dentre os sintomas comuns na menopausa bem como o climatério que antecedem, estão o nervosismo, depressão, fadiga, instabilidade emocional e desânimo, etc. Se a menopausa é um fenômeno natural na vida da mulher, qual a razão dos médicos proporem um tratamento para o climatério, não deve ser uma pergunta, mas não tem sentido deixar a mulher em uma situação profundamente incomoda, antecipando inclusive seu envelhecimento estético, orgânico, talvés esses sejam motivos para que as pacientes nessas condições, tenham dificuldade de aceitar sua condição inexorável, o mesmo é valido para o homem na andropausa. No início da menopausa (perimenopausa), a mulher poderá sentir sintomas muito fortes, o que interfere na sua maneira de viver e em sua qualidade de vida. Nos últimos 30 anos, as conquistas da ciência em geral e da medicina em particular aumentaram em muito a idade média de sobrevida dos homens e principalmente das mulheres. Considerando a idade média da instalação da menopausa, por volta dos 40 anos, veremos que as mulheres passarão um terço de suas vidas sem hormônios. As mulheres eventualmente busque na alimentação, sobretudo na ingestão de doces e chocolate uma compensação para esse período difícil.
As oscilações hormonais do climatério e menopausa, estão associadas á necessidade de açúcar no sangue, assim como as mudanças de humor por deficiência de hormônios naturais da mulher. Além disso, o açúcar e o chocolate são antidepressivos naturais, porque aumentam a quantidade de serotonina no cérebro, aliviando a tensão e causando uma sensação de bem estar na época do climatério e da menopausa. O desejo por açúcar e doces está associado a certas deficiências vitamínicas. Recomenda-se que as mulheres complementem sua dieta com magnésio, cromo e vitaminas do complexo b para diminuir o desejo por esses alimentos altamente calóricos durante a menopausa, que apesar de ser uma situação em que diminui os principais hormônios femininos, portanto uma alteração endocrinológica.Fontes de magnésio: cereais integrais, castanhas, carnes, leite, vegetais verdes e legumes. Fontes de cromo: óleo de milho, mariscos, cereais integrais, carnes e água. fontes de vitamina b: carne de porco, gema de ovo, fígado, coração, miúdos presunto, nozes, levedo de cerveja, germe de trigo e peixes. O metabolismo basal no período do climatério e menopausa diminui, ou seja, o gasto de energia diminui, e com a redução da atividade física pode diminuir as necessidades energéticas na mulher após os 40 anos de idades e se a ingestão calórica não for reduzida o excesso será acumulado em forma de gordura principalmente localizada ou seja sobrepeso, obesidade, podendo apresentar obesidade abdominal,visceral ou central, que pode ser até controlada. Uma alimentação adequada, balanceada rica em grãos e cereais integrais, frutas, vegetais, legumes e peixes, pobre em gorduras, com quantidades e nutrientes adequados é muito importante nesta fase, pois estabelece a prevenção da saúde, aumentando conseqüentemente a qualidade de vida da mulher.
de melhorar o humor, a disposição, a qualidade do sono, a auto-estima, o aumento da motivação e alivia a ansiedade, temos alertado frequentemente deste inconveniente. Uma má nutrição pode prolongar a recuperação de doenças e/ou desencadear outras novas, comprometendo o seu bem estar . Infelizmente a mulher não acompanha de forma adequada estes detalhes no climatério e na menopausa, até porque tem um pouco de resistência ao problema. Alguns cuidados devem ser tomados para não comer demais por descontrole emocional, poderá evoluir para uma situação em que a obesidade controlada fica em segundo plano; é preciso não pensar nos problemas durante as refeições, buscar o prazer e a sensação de bem estar durante a refeição, identificar se há realmente a presença da fome ou se o impulso de comer esta apenas compensando um desejo psicológico, mastigar bem os alimentos tendo paciência para comer. Essas atitudes ajudam no controle da compulsão alimentar emocional e ai sim sentir que a menopausa ou o climatério não levou ao excesso de peso, não precisando emagrecer ou ter uma obesidade controlada ,entre aspas.

Menopausa - Aconselhamentos


A menopausa é uma das várias alterações naturais que ocorrem na mulher durante sua vida. A menopausa não é uma doença, nem mesmo um estado psicológico.


Simplesmente a menopausa consiste em uma alteração natural, fisiológica, em que há uma diminuição nos níveis de hormônios femininos, estrogênio e progesterona.

Derivada das palavras “meno”, que significa mês e “ pausis” que quer dizer pausa, a menopausa significa o fim de sues períodos menstruais, ou seja, a menstruação. A menopausa ocorre porque os ovários deixam de produzir os hormônios que controlam a menstruação – estrogênio e progesterona.


Este processo pode durar de 4 a 5 anos e durante esse período a mulher pode vir a ter menstruações irregulares, antes de terminarem completamente. Na maioria das mulheres, entre os 45 e 55 anos, os ciclos menstruais irai finalmente parar, o que significa que a menopausa ocorreu.


A primeira fase da menopausa – chamada pré-menopausa – pode iniciar-se entre os 40 e 45 anos, contudo é impossível determinar exatamente quando essa fase começará. Nem a idade da sua mãe, nem a idade com a qual a mulher teve sua primeira menstruação são indicativos seguros.


Eis alguns dos primeiros sinais que indicam que a menopausa está próxima:

  • A menstruação aparece com intervalos cada vez maiores, chegando mesmo a ficar ausente por vários meses antes de recomeçar. Pode ainda ocorrer com maior freqüência – cada 21 ou 25 dias, por exemplo.
  • O fluxo menstrual pode alterar-se tornando-se mais ou menos intenso.

O QUE PROVOCA A MENOPAUSA


A menopausa é o sinal da natureza de que a função reprodutora está terminando. Com isso o organismo produzirá menos estrogênio e progesterona, que são os dois principais hormônios que controlam o aparelho reprodutor feminino.


Para entender porque os níveis de estrogênio diminuem na menopausa temos de voltar um pouco no tempo. Quando uma menina atinge a puberdade, por volta dos 12 a 14 anos, ela possui nos ovários todos os óvulos de que necessitará durante toda sua vida reprodutiva. Durante a fase reprodutora de uma mulher (da puberdade à menopausa), habitualmente em cada mês é liberado um óvulo para uma possível fecundação (gravidez). Essa liberação do óvulo ocorre juntamente com a produção cíclica de hormônios pelo ovário. Nas duas primeiras semanas o ciclo, logo após a menstruação, os ovários produzem estrogênio e, quando os estrogênios atingem a máxima produção, ocorre a ovulação. Durante as duas semanas seguintes, ocorre a produção de progesterona. Quando esta produção acaba, ocorre novamente a menstruação. Estes hormônios produzem não só modificações no corpo de uma adolescente, como também são responsáveis pela ocorrência mensal das menstruações. Com o passar do tempo, a mulher possui cada vez menos óvulos e seus ovários vão tendo cada vez menos atividade. Normalmente em torno dos 45 aos 55 anos, ela deixa de ovular e seus ovários deixam de produzir hormônios.


Isso significa que não só a gravidez deixa de ser possível, como também não terá mais menstruações e nem os hormônios que desempenham importante papel no seu organismo para a reprodução e para a sua saúde em geral.


OS PRIMEIROS SINTOMAS DA MENOPAUSA


Apesar da mulher talvez estar ansiosa para nunca mais menstruar, o seu corpo poderá sentir falta do estrogênio que os ovários costumavam produzir. A maneira como seu organismo revela a falta de estrogênio é através dos seguintes sintomas:

Ø - Ondas de calor (fogachos) são sentidas por 75% a 80% das mulheres que estão na menopausa;

Ø - Aproximadamente 255 das mulheres sofrem com os fogachos durante 5 anos ou mais;

Ø - Suores noturnos, ondas de calor que ocorrem à noite. Freqüentemente levam a perda de sono e a sensação de cansaço durante o dia.

Ø - Insônia;

Ø - Menor desejo sexual;

Ø - Irritabilidade;

Ø - Ressecamento vaginal, 30% das mulheres sentem a vagina seca, bem como perda de elasticidade do tecido vaginal após a menopausa. Isto pode levar a um aumento do risco de infecções.

Ø - Dor durante o ato sexual;

Ø - Vontade freqüente de urinar, acompanhada de dor e ardor;

Ø - Mesmo antes da menstruação cessar completamente, 80% das mulheres começam a apresentar sintomas de falta de estrogênio.


OUTROS EFEITOS DA FALTA DE ESTROGÊNIO


Além dos sintomas descritos existem outros efeitos mais sutis que podem começar na mesma época. O organismo da mulher pode não sentir imediatamente os efeitos, mas a longo prazo eles podem tornar-se graves. Esses efeitos são a osteoporose e o aumento de risco de doença cardíaca.


OSTEOPOROSE


Termo médico que significa “ossos porosos” , a osteoporose é uma situação resultante da perda de massa óssea – os ossos passam a apresentar poros e enfraquecem, começando a causar dor. Tal fato aumenta o risco de fraturas ósseas, o que dificulta a vida no dia-a-dia e, pode nos casos mais graves, levar a mulher a ficar imobilidade na cama.

Uma em cada 4 mulheres sofre uma fratura decorrente da osteoporose por volta dos 60 anos. Aos 75 anos esse risco aumenta para uma em cada 2 mulheres. É importante lembrar que mais de 50% da quantidade total da perda óssea ocorre nos primeiros 7 anos da menopausa.


AUMENTO DO RISCO DE COENÇA CARDÍACA


Antes de chegar na menopausa as mulheres têm muito menos problemas cardíacos ou de circulação sanguínea que os homens. Quando os níveis de estrogênio começam a diminuir na fase da menopausa, o risco de doença cardíaca ou circulatória aumenta consideravelmente nas mulheres. No entanto, estudos têm demonstrado que o estrogênio ajuda a evitar alterações indesejáveis nos níveis de colesterol, uma das causas que se encontra na origem de algumas doenças cardíacas.


O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA AJUDAR A SI PRÓPRIA DURANTE A MENOPAUSA?


NUTRIÇÃO

Uma boa dieta é fundamental para uma boa saúde em todas as idades. Durante a menopausa a mulher pode necessitar de uma quantidade extra de vitaminas e sais minerais, especialmente cálcio. A ingestão de alimentos ricos em cálcio é igualmente importante para a manutenção da massa óssea.


FUMO

O hábito de fumar é um fator que, por si só, aumenta a possibilidade de doenças cardíacas e pode também favorecer o aparecimento da osteoporose. Assim, se você é fumante procure eliminar esse hábito.


TRANQÜILIDADE E REPOUSO

Um sono tranqüilo é sempre bom. Dê a si mesma tempo suficiente para dormir e evite beber café ou chá antes de deitar. E procure repousar e estar descontraída e livre do estresse e tensões.


EXERCÍCIO

Em conjunto com uma dieta adequada, o exercício é a melhor forma para manter o tônus muscular. Evite engordar durante e após a menopausa. A manutenção do peso e boa forma física irão ajudar a mulher a sentir-se mentalmente positiva.


TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL

Independentemente do que come, do quanto dorme ou do tipo de exercícios que faz, a mulher pode ainda ser afetada pelos sintomas da menopausa originados pela falta de estrogênio. Para muitas mulheres a terapia de reposição hormonal tem sido uma boa resposta. Como este é um método ainda polêmico é aconselhável que a mulher procure reunir todas as informações disponíveis sobre o assunto, conversar detalhadamente com seu médico, a fim de decidir qual o tratamento mais indicado, em seu caso, para diminuir os efeitos da menopausa sobre seu organismo.

Menopausa e Qualidade de Vida

A menopausa equivale ao fim da vida fértil da mulher. Junto com todas as alterações físicas que isso acarreta, também é normal surgirem alterações emocionais e na vida sexual feminina. Porém, é preciso lembrar que a menopausa é um processo natural pelo qual todas nós vamos passar um dia. Dessa forma, é essencial estar preparada e informada sobre o que acontece, os sintomas e os tratamentos disponíveis, ficando pronta para enfrentar essa fase da vida.
A partir dos 40 anos a mulher começa a ter alterações nos seus ciclos de menstruação e então surgem sintomas como inchaço, cólicas menstruais, ansiedade e alterações de humor. Isso é só a aproximação da menopausa, já que ela propriamente dita só acontece um ano depois da última menstruação. A partir daí, os sintomas mudam e a mulher começa a perceber o ressecamento e a falta de brilho da pele, os calorões, um possível ressecamento vaginal, perda de massa muscular, enfraquecimento dos ossos e alterações no metabolismo, favorecendo o acúmulo de gordura no abdômen e consequentemente, ganho de peso.
Existem atualmente diversos tratamentos disponíveis, como pílulas e adesivos para reposição hormonal, porém é fundamental consultar o médico para definir junto com ele qual o melhor tratamento. Especialmente tendo em vista as suas características físicas, sua saúde, predisposições genéticas e também seus sintomas.
Mas, independente do tratamento médico, é possível adotar algumas atitudes que podem lhe garantir uma melhor qualidade de vida durante esse período. Algumas mudanças simples nos seus hábitos podem trazer importantes benefícios para sua vida. Assim, comece melhorando sua alimentação, incluindo mais verduras, frutas e legumes, fontes de fibras e de vitaminas.
Também incorpore a soja em sua alimentação, pode ser na forma de suco, leite ou mesmo a proteína, pois estudos científicos comprovam que ela alivia os principais sintomas da menopausa. Por fim, comece a praticar alguma atividade física, o que certamente lhe trará benefícios imensuráveis. Com eles você vai prevenir a osteoporose, evitar o acúmulo de gordura no abdômen, aliviar o estresse e a ansiedade, dormir melhor, ficar melhor humorada, diminuir a retenção de líquidos e melhorar o condicionamento físico. Várias atividades podem ser praticadas, mas a musculação é a mais indicada nesse caso.

Menopausa - alterações naturais que ocorrem na mulher durante sua vida.



A menopausa é uma das várias alterações naturais que ocorrem na mulher durante sua vida. A menopausa não é uma doença, nem mesmo um estado psicológico.


Simplesmente a menopausa consiste em uma alteração natural, fisiológica, em que há uma diminuição nos níveis de hormônios femininos, estrogênio e progesterona.
Derivada das palavras “meno”, que significa mês e “ pausis” que quer dizer pausa, a menopausa significa o fim de sues períodos menstruais, ou seja, a menstruação. A menopausa ocorre porque os ovários deixam de produzir os hormônios que controlam a menstruação – estrogênio e progesterona.

Este processo pode durar de 4 a 5 anos e durante esse período a mulher pode vir a ter menstruações irregulares, antes de terminarem completamente. Na maioria das mulheres, entre os 45 e 55 anos, os ciclos menstruais irai finalmente parar, o que significa que a menopausa ocorreu.

A primeira fase da menopausa – chamada pré-menopausa – pode iniciar-se entre os 40 e 45 anos, contudo é impossível determinar exatamente quando essa fase começará. Nem a idade da sua mãe, nem a idade com a qual a mulher teve sua primeira menstruação são indicativos seguros.
Eis alguns dos primeiros sinais que indicam que a menopausa está próxima:
  • A menstruação aparece com intervalos cada vez maiores, chegando mesmo a ficar ausente por vários meses antes de recomeçar. Pode ainda ocorrer com maior freqüência – cada 21 ou 25 dias, por exemplo.
  • O fluxo menstrual pode alterar-se tornando-se mais ou menos intenso.
O QUE PROVOCA A MENOPAUSA
A menopausa é o sinal da natureza de que a função reprodutora está terminando. Com isso o organismo produzirá menos estrogênio e progesterona, que são os dois principais hormônios que controlam o aparelho reprodutor feminino.

Para entender porque os níveis de estrogênio diminuem na menopausa temos de voltar um pouco no tempo. Quando uma menina atinge a puberdade, por volta dos 12 a 14 anos, ela possui nos ovários todos os óvulos de que necessitará durante toda sua vida reprodutiva. Durante a fase reprodutora de uma mulher (da puberdade à menopausa), habitualmente em cada mês é liberado um óvulo para uma possível fecundação (gravidez). Essa liberação do óvulo ocorre juntamente com a produção cíclica de hormônios pelo ovário. Nas duas primeiras semanas o ciclo, logo após a menstruação, os ovários produzem estrogênio e, quando os estrogênios atingem a máxima produção, ocorre a ovulação. Durante as duas semanas seguintes, ocorre a produção de progesterona. Quando esta produção acaba, ocorre novamente a menstruação. Estes hormônios produzem não só modificações no corpo de uma adolescente, como também são responsáveis pela ocorrência mensal das menstruações. Com o passar do tempo, a mulher possui cada vez menos óvulos e seus ovários vão tendo cada vez menos atividade. Normalmente em torno dos 45 aos 55 anos, ela deixa de ovular e seus ovários deixam de produzir hormônios.

Isso significa que não só a gravidez deixa de ser possível, como também não terá mais menstruações e nem os hormônios que desempenham importante papel no seu organismo para a reprodução e para a sua saúde em geral.
OS PRIMEIROS SINTOMAS DA MENOPAUSA

Apesar da mulher talvez estar ansiosa para nunca mais menstruar, o seu corpo poderá sentir falta do estrogênio que os ovários costumavam produzir. A maneira como seu organismo revela a falta de estrogênio é através dos seguintes sintomas:
- Ondas de calor (fogachos) são sentidas por 75% a 80% das mulheres que estão na menopausa;
- Aproximadamente 255 das mulheres sofrem com os fogachos durante 5 anos ou mais;
- Suores noturnos, ondas de calor que ocorrem à noite. Freqüentemente levam a perda de sono e a sensação de cansaço durante o dia.
- Insônia;
- Menor desejo sexual;
- Irritabilidade;
- Ressecamento vaginal, 30% das mulheres sentem a vagina seca, bem como perda de elasticidade do tecido vaginal após a menopausa. Isto pode levar a um aumento do risco de infecções.
- Dor durante o ato sexual;
- Vontade freqüente de urinar, acompanhada de dor e ardor;
- Mesmo antes da menstruação cessar completamente, 80% das mulheres começam a apresentar sintomas de falta de estrogênio.
OUTROS EFEITOS DA FALTA DE ESTROGÊNIO
Além dos sintomas descritos existem outros efeitos mais sutis que podem começar na mesma época. O organismo da mulher pode não sentir imediatamente os efeitos, mas a longo prazo eles podem tornar-se graves. Esses efeitos são a osteoporose e o aumento de risco de doença cardíaca.
OSTEOPOROSE
Termo médico que significa “ossos porosos” , a osteoporose é uma situação resultante da perda de massa óssea – os ossos passam a apresentar poros e enfraquecem, começando a causar dor. Tal fato aumenta o risco de fraturas ósseas, o que dificulta a vida no dia-a-dia e, pode nos casos mais graves, levar a mulher a ficar imobilidade na cama.
Uma em cada 4 mulheres sofre uma fratura decorrente da osteoporose por volta dos 60 anos. Aos 75 anos esse risco aumenta para uma em cada 2 mulheres. É importante lembrar que mais de 50% da quantidade total da perda óssea ocorre nos primeiros 7 anos da menopausa.
AUMENTO DO RISCO DE COENÇA CARDÍACA
Antes de chegar na menopausa as mulheres têm muito menos problemas cardíacos ou de circulação sanguínea que os homens. Quando os níveis de estrogênio começam a diminuir na fase da menopausa, o risco de doença cardíaca ou circulatória aumenta consideravelmente nas mulheres. No entanto, estudos têm demonstrado que o estrogênio ajuda a evitar alterações indesejáveis nos níveis de colesterol, uma das causas que se encontra na origem de algumas doenças cardíacas.
O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA AJUDAR A SI PRÓPRIA DURANTE A MENOPAUSA?
NUTRIÇÃO
Uma boa dieta é fundamental para uma boa saúde em todas as idades. Durante a menopausa a mulher pode necessitar de uma quantidade extra de vitaminas e sais minerais, especialmente cálcio. A ingestão de alimentos ricos em cálcio é igualmente importante para a manutenção da massa óssea.
FUMO
O hábito de fumar é um fator que, por si só, aumenta a possibilidade de doenças cardíacas e pode também favorecer o aparecimento da osteoporose. Assim, se você é fumante procure eliminar esse hábito.
TRANQÜILIDADE E REPOUSO
Um sono tranqüilo é sempre bom. Dê a si mesma tempo suficiente para dormir e evite beber café ou chá antes de deitar. E procure repousar e estar descontraída e livre do estresse e tensões.
EXERCÍCIO
Em conjunto com uma dieta adequada, o exercício é a melhor forma para manter o tônus muscular. Evite engordar durante e após a menopausa. A manutenção do peso e boa forma física irão ajudar a mulher a sentir-se mentalmente positiva.
TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL
Independentemente do que come, do quanto dorme ou do tipo de exercícios que faz, a mulher pode ainda ser afetada pelos sintomas da menopausa originados pela falta de estrogênio. Para muitas mulheres a terapia de reposição hormonal tem sido uma boa resposta. Como este é um método ainda polêmico é aconselhável que a mulher procure reunir todas as informações disponíveis sobre o assunto, conversar detalhadamente com seu médico, a fim de decidir qual o tratamento mais indicado, em seu caso, para diminuir os efeitos da menopausa sobre seu organismo.
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