sexta-feira, 8 de junho de 2012

Dicas saudáveis para aumentar a libido

Dicas saudáveis para aumentar a libido

Fala-se muito em melhorar a qualidade da vida sexual. Mas é preciso que saibamos reconhecer que SEXO e SAÚDE andam de mãos dadas.
Muitas vezes nos preocupamos excessivamente com a estética ou com a qualidade das relações sexuais, mas o nosso corpo é um sistema complexo e requer cuidados que nem sempre consideramos.
Pensemos, portanto, no aumento da libido de forma responsável:

Alimentação saudável - gordura, sal e açúcar em excesso comprometem a saúde. Procure inserir no cardápio frutas, vegetais e carnes magras. O corpo bonito é o corpo saudável. Informe-se também sobre os benefícios dos alimentos afrodisíacos, utilizando ingredientes especiais em um jantar a dois, como frutos do mar, chocolate e temperos poderosos, como a pimenta, o manjericão e o gengibre. Não esquecendo o clássico espumante, tudo à luz de velas.

Exercícios aeróbicos- a liberação de endorfinas, durante as atividades físicas, proporciona o aumento da libido pela produção de testosterona. Pode-se, também, recorrer à "malhação íntima" ou pompoarismo. Além de evitar a incontinência urinária e o afrouxamento muscular, pois fortalece a musculatura pélvica, proporciona mais prazer ao parceiro e aumenta a possibilidade de se obter orgasmos mais intensos ou até múltiplos.

Redução de bebida alcoólica - o álcool em excesso é um inibidor do desejo sexual. Prepare drinques afrodisíacos, decorando-os com canela em pó, raspas de gengibre, um galhinho de hortelã e cereja. Capriche nas taças e aproveite a combinação de sabor e aromas, mas sem exageros.

Não fumar - as toxinas presentes no fumo, como a nicotina e o monóxido de carbono, dificultam a produção de estrogênio, hormônio sexual feminino, causando diminuição da reserva ovariana. Além de deixar a mulher mais suscetível a doenças como osteoporose, infarte e derrame, fumar pode acelerar a chegada da menopausa.

Manter a auto-estima com equilíbrio- mudar hábitos para ter uma vida mais saudável e tentar administrar melhor o tempo de maneira que sobre um pouco mais para você. É bom dar uma caprichada no visual, mas também é necessário fazer um check-up. Sono excessivo, indisposição, baixa libido, são indicadores de estresse ou distúrbios hormonais. Por outro lado, preocupações em excesso com a estética podem causar um efeito contrário, como inibição e falta de concentração durante a relação sexual. Cuide da imagem respeitando seus limites.

Vida social - evite o isolamento, fazer novas amizades e manter-se sempre bem informada sobre o que acontece no país e no mundo é um bom caminho para um papo.
Lembre-se que uma mulher sociável e antenada é sempre uma excelente companhia, uma forma infalível para se manter desejável.

Remédios Naturais Secura Vaginal

Aumentar o consumo de água favorecer a hidratação vaginal.
Aumentar o consumo de água favorece a hidratação vaginal.

Remédios Naturais Secura Vaginal

  • A primeira medida a tomar para tratar secura vaginal é aumentar o consumo de água. Se não está a beber pelo menos 8 copos de água (1,5 litros) por dia, as probabilidades são que o seu corpo esteja desidratado. Este é um dos principais fatores causadores de uma diminuição significativa da líbido feminina, e de uma lubrificação vaginal defecitária.
  • Exercícios pélvicos. Praticar exercícios para fortalecer a base pélvica. Os exercícios de Kegel e alguns dos exercícios de Pilates são excelentes para manter a sua área genital forte. Estes exercícios aumentam o prazer na prática da actividade sexual, para além de ser indicado como uma terapia divertida de praticar. A incontinência urinária também pode ser tratada por estes métodos.
  • Hidratante vaginal. Lubrificantes vaginais são uma ótima solução para o curto prazo. Existem alguns produtos disponíveis no mercado como por exemplo, o Zestra, que é um lubrificante herbal com óleos essenciais para lubrificar e tonificar a parede vaginal, o que pode aumentar o prazer sexual. Estes produtso hidratantes tornam os tecidos ao redor da vagina e mais flexíveis e resistentes.
  • Seguir uma dieta de equilíbrio hormonal. Dê ao seu corpo o apoio necessário para fazer e equilibrar seus hormônios. Deve utilizar uma dieta rica em fibras e o mais divesificada possivel a nível vitaminico e mineral. Deve adicionar soja e semente de linho, que são boas fontes de fitoestrógenos. Informações sobre dieta e indicações alternativas para a menopausa.
  • Verifique a sua interacção com substâncias químicas na sua higiene intima. Os ingredientes do seu banho, produtos pessois de higiene como cremes ou perfumes podem conter produtos químicos causadores de irritação ou desidratação nas mucosas delicadas da vagina.
  • Manter relações sexuais. Continuar praticando atividade sexual regular é uma ótima maneira de trazer o sangue para a área e nutrir as células vaginais. Deve explicar ao seu parceiro o possivel desconforto que possa estar a sentir para que possa haver alguma adequação, ou ainda para a necessicdade de preliminares ou de uma estimulação suave. Além disso, é da sua responsabilidade que nunca deixe a sua área vaginal pouco lubrificada durante o acto sexual.
  • Comprimidos ou supositórios de estrogênio. Estes produtos ricos em estrogênio ou vitamina E sao absorvidos pelas paredes da vagina, o que aumenta a hidratação e o reforço da parede vaginal.
  • Fitoterapia. O complexo de isoflavonas pode ajudar a saúde vaginal ao nível celular.
  • Cirurgia de rejuvenescimento vaginal. É um processo de fortalecimento vaginal e dos musculos da zona pelvica. Embora a comunidade cientifica se divida quanto à verdadeira eficácia deste método, muitos comprovam a viabilidade do procedimento ao melhorar consideravelmente o prazer, a líbido e a falta de lubrificação vaginal.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Menopausa - Aquele Calor...

A reposição hormonal atenua os sintomas
da
menopausa. Mas o tratamento tem riscos
Do ponto de vista meramente orgânico, a menopausa nada mais é do que uma queda drástica na produção dos dois principais hormônios sexuais femininos, o estrógeno e a progesterona. Os sintomas físicos decorrentes são extremamente desagradáveis. Oito de cada dez mulheres reclamam de ondas de calor – uma sensação súbita de sufocação que dura, em média, cinco minutos. Outras tantas são vítimas de insônia, ressecamento vaginal e perda de libido. A menopausa também aumenta os riscos de osteoporose e doenças do coração, entre outros. O tratamento clássico para atenuar esses tormentos é a reposição de estrógeno e progesterona. Os hormônios podem ser administrados sob a forma de comprimidos, adesivos dérmicos, injeções, implantes ou géis.
O grande problema dessa combinação é que, enquanto o estrógeno conserta de um lado, a progesterona atrapalha de outro. E vice-versa. O estrógeno tem a vantagem de fortalecer os ossos, reduzir os riscos de infarto, manter sob controle os níveis de colesterol no sangue e proteger contra o mal de Alzheimer. Sua desvantagem é que estimula o crescimento acelerado e desordenado das células do útero e das mamas, o que pode aumentar o risco de aparecimento de tumores malignos. A progesterona, por sua vez, ao mesmo tempo que protege o útero, pode aumentar a incidência de câncer de mama. Para diminuir esses riscos, a indústria farmacêutica vem desenvolvendo novas drogas. Uma delas é o raloxifeno, uma substância sintética que exerce a função do estrógeno mas não atua nos tecidos mamários e uterinos. No que se refere às implicações psicológicas da menopausa, elas variam de acordo com a história pessoal de cada mulher. Em geral, as que mais sofrem são as que não tiveram filhos. É nessa hora que a função biológica cobra a sua conta. Terapias breves são um bom caminho para superar esse problema.

Menopausa

A
terapia com estrogênio, hormônio que o organismo da mulher deixa de produzir quando atinge a menopausa, não é necessária apenas para aliviar os sintomas desse período. Um estudo feito nos Estados Unidos comprovou que a reposição do estrogênio no organismo também reduz os riscos de demência. Mas os pesquisadores alertam: a proteção só ocorre se a terapia é feita na época da menopausa.

Feito pela Universidade da Califórnia em San Francisco, o estudo avaliou a informação de 5.504 mulheres pós-menopausa que participaram de um programa do governo, respondendo a questionários periódicos por quase 50 anos.
De acordo com Kristine Yaffe, chefe da psiquiatria geriátrica da universidade e principal autora do estudo, a pesquisa foi realizada porque estudos anteriores tinham chegado a resultados diferentes com relação aos efeitos do estrogênio. Por um lado, estudos moleculares e em animais mostraram que o estrogênio faz bem para a saúde, principalmente quando a terapia começa cedo. Mas estudos em humanos revelaram que o hormônio estava associado a um risco maior de demência.
Para resolver a dúvida, Yaffe avaliou o quanto a influência do estrogênio sobre a demência tinha a ver com o período em que o hormônio era tomado (se antes ou depois da menopausa) e o quanto era influenciado pela idade das mulheres.
Segundo Yaffe, os resultados confirmaram que os efeitos do estrogênio dependem da época em que a mulher ingere o hormônio. Aquelas que tomaram estrogênio apenas na meia idade tiveram um risco 26% menor de sofrer com demência na velhice em comparação com as mulheres que nunca fizeram a terapia hormonal.
Já as mulheres que iniciaram a terapia somente na velhice, anos depois da menopausa, tiveram um risco 48% maior de sofrer com demência. E aquelas que tomaram estrogênio tanto na meia idade quanto na velhice tiveram o mesmo risco na comparação com as que nunca tomaram o hormônio.
Para Yaffe, o estudo é importante por duas razões. Primeiro, porque confirma que ingerir estrogênios muito tarde pode aumentar o risco de demência.
- Com a idade avançada, as mulheres não devem iniciar a terapia na esperança de impedir a demência.

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Segundo, por ficar claro que o estrogênio tem capacidade de proteger a mulher contra a demência se ela faz a terapia na época da menopausa, e não com a idade mais avançada.

- Nós não sabemos o porquê disso, mas estudos prévios indicam que, durante a menopausa, o estrogênio melhora a atividade dos neurônios e reduz as chances de o cérebro sofrer as consequências do mal de Alzheimer (um dos causadores da demência).
De qualquer maneira, Yaffe ressalta que as pessoas devem tomar cuidado com os resultados do estudo.
- Esse foi um estudo observacional. Os resultados são apenas indicativos, e não uma prova confirmatória.
Para a pesquisadora, é preciso dar alguns passos atrás e reavaliar cuidadosamente o uso do estrogênio.
- Minha esperança é que essa pesquisa abra as portas para outros estudos.

CLIMATÉRIO E MENOPAUSA



Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a menopausa é definida como a interrupção da menstruação em consequência do término da produção de hormônios femininos e fim da ovulação. O termo deriva da língua grega mém (mês) e pausis (parada), ou seja, é a última menstruação, a partir da qual ocorre a interrupção dos fluxos menstruais mensais.

"Nós definimos que a mulher está na menopausa somente após um ano sem menstruação, mas a sintomatologia do climatério já se faz sentir muito antes", disse. Ondas de calor, sudorese, ansiedade, depressão e diminuição da libido são algumas das reclamações femininas mais comuns e que o médico trata na publicação. A duração dos sintomas é variável: entre cinco e 25 anos, ou seja, dos 40 aos 65 anos de idade. "Mas existe uma porcentagem (10%) de mulheres que tem a menopausa repentina, sem passar pela fase de oscilação dos ciclos menstruais."

Longe de marcar a data da velhice, fim da sexualidade e problemas de saúde, a menopausa pode ter seus sintomas tratados e controlados por um ginecologista para dar qualidade de vida à mulher. Não é preciso sofrer nessa fase. A pedido do Terra, Jorge Naufal desvendou dez questões sobre a menopausa. Confira abaixo.

1 - Qual a diferença entre menopausa e climatério?
A menopausa é um sinal da parada da menstruação enquanto climatério significa uma síndrome e, como tal, envolve uma série de sintomas e eventos, sendo definida como a fase da vida feminina em que ocorre a transição do período reprodutivo para o estado não reprodutivo.

2 - Menopausa prejudica a saúde da mulher?
A menopausa é um evento dentro do climatério. Tanto um como o outro são considerados eventos fisiológicos no transcorrer da vida da mulher. Contudo, devido às suas características, adquirem o aspecto patológico e como tal precisam ser corrigidos, portanto a menopausa e o climatério têm, sim, características que prejudicam a saúde da mulher, mas podem ser tratadas.

Numa fase precoce, ocorrem alterações menstruais e sintomas vasomotores, sendo que os mais conhecidos são fogachos (ondas de calor), sudorese (suores noturnos), palpitações e enxaquecas, além de sintomas neuropsíquicos, tais como: insônia, falta de memória, insegurança, humor variável, ansiedade, depressão, diminuição da libido e da atenção, indecisão, fraqueza, oscilação do humor com irritação e choro fácil. Ainda no período de perimenopausa começa a ocorrer uma atrofia urogenital e suas principais consequências são incontinência urinária (perda de urina), dor à repleção vesical (bexiga com muita urina), urgência miccional (necessidade urgente de urina) e disúria (dor, ardor, queimação ao urinar).

Ocorre também com mais facilidade o prolapso (queda) de toda estrutura urogenital por perda de colágeno pela flacidez e, com isso, é comum no climatério a mulher apresentar uretra, bexiga e útero parcial ou totalmente fora do fendo vulvar. Todos esses fenômenos ocorrem pela queda da produção do estrógeno produzido pelo ovário, e o aparelho genital é o que mais sente os fenômenos regressivos: a mucosa vaginal fica sem lubrificação (seca), ocorre dor no coito, aparecem prurido vulvar (coceira), corrimento e infecções geniturinárias freqüentes, há perda de gordura dos grandes e pequenos lábios, diminuição da produção da secreção das glândulas sudoríparas e sebáceas, os pelos caem e os que ficam são escassos e quebradiços. Além disso, a entrada da vagina sofre retração e fica mais estreita, acentuando-se mais quanto menos atividade sexual a mulher tiver. Como consequência, pode ocorrer dor na penetração do pênis, com ferimento e sangramento.

3 - O que é terapia de reposição hormonal?
Terapia de Reprodução Hormonal (TRH) é o tratamento indicado para as mulheres em menopausa e climatério e consiste em medicá-las com os hormônios femininos, já que os produzidos pelo seu organismo já são insuficientes para manter a estrutura feminina sem a sintomatologia descrita acima. Assim, as mulheres que têm útero podem ser medicadas com a combinação de estrógeno e progesterona - pois o estrógeno isolado estimula o crescimento do endométrio (camada glandular interna do útero), podendo ocasionar o aparecimento de câncer do corpo uterino. Já nas mulheres histerectomizadas (que retiraram o útero) se faz reposição hormonal somente com estrógeno.

4 - Para quem é indicada? E quais são as contraindicações da TRH?
Ela está indicada para todas as mulheres com sintomatologia que compromete a qualidade de vida. É contraindicada nos casos de doença hepática ou renal grave, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral, câncer de mama, câncer urogenital, diabetes descompensadas, hipertensão arterial não controlada, sangramento vaginal não identificado, doença hepática aguda, mioma uterino, endometriose e calculose biliar.

5 - Existem outros tratamentos para a menopausa?
Sim, como os fitoterápicos, a maioria à base de isoflavona da soja, exercícios físicos e dietas alimentares. Também existem os serms - moduladores seletivos de receptor de estrógeno - cujas moléculas de estrogênio modificado atuam como o hormônio em certos tecidos, mas não produzem nenhum efeito em outros, como a mama ou a camada que reveste o útero.

6 - Na menopausa, a mulher fica mais suscetível à osteoporose?
A mulher na menopausa tem como evento tardio a osteoporose pela perda de cálcio e alteração da microarquitetura óssea. Nesse caso, recomenda-se fazer reposição hormonal, tomar cálcio, vitamina D e sol, além de praticar exercícios físicos e usar os alendronatos (substância que previne perda óssea), caso não possa fazer a reposição hormonal.

7 - Muitas mulheres se queixam de falta de libido na menopausa? Como lidar com isso?
Realmente é uma queixa comum, e diversos fatores interferem para isso, como a falta de hormônio e o mito da velhice assexuada. Nesses casos, a reposição hormonal pode favorecer a mulher, principalmente se associada ao andrógeno (hormônio masculino), para retomar a vida sexual com satisfação.

8 - A menopausa pode interferir na vida emocional da mulher?
A menopausa causa fenômenos psicológicos e vasomotores que interferem na vida emocional. Se forem muito acentuados, além da terapia hormonal, pode-se fazer uso de antidepressivo e psicoterapia.

9 - Exercícios físicos podem ajudar a passar por essa fase com mais facilidade?
Exercícios físicos sempre ajudam a passar a fase da menopausa e deve ser praticado constantemente.

10 - Dê algumas dicas para levar uma vida saudável na menopausa
Para ter uma menopausa e climatério saudáveis, a mulher deve fazer exercícios físicos, cuidar da alimentação, ter relacionamento afetivo, psíquico e amoroso bem estimulado, evitar estresse e ter sempre alguma ocupação agradável, como dançar, fazer cursos, viajar ou cultivar um hobby.

Menopausa

Definição


A menopausa é o período de transição na vida de uma mulher quando os ovários param de produzir óvulos, seu corpo produz menos estrogênio e progesterona, e a menstruação se torna menos frequente até parar completamente.

Nomes alternativos


Perimenopausa; Pós-menopausa

Causas, incidência e fatores de risco


A menopausa é um evento natural que normalmente ocorre entre os 45 e 55 anos.

Quando a menopausa (chamada de pós-menopausa) termina e você não tiver menstruado no período de um ano, não existe mais o risco de engravidar.



Foto: ADAM
Menopausa

Os sintomas da menopausa são causados por alterações nos níveis de estrogênio e progesterona. Os ovários produzem menos desses hormônios com o tempo. Os sintomas específicos e sua gravidade (leve, moderado ou grave) variam em cada mulher.


A diminuição gradual do estrogênio geralmente permite que seu corpo se ajuste lentamente às alterações hormonais. As ondas de calor e os suores são piores nos primeiros dois anos após a última menstruação. Os sintomas da menopausa podem durar por cinco anos ou mais.

Os níveis de estrogênio podem diminuir subitamente após alguns tratamentos médicos, como ocorre quando os ovários são removidos cirurgicamente (chamada de menopausa cirúrgica). A quimioterapia e o tratamento antiestrogênico para o câncer de mama são outros exemplos. Os sintomas podem ser mais graves e começar mais subitamente nesses casos.

Como resultado da queda dos níveis hormonais, ocorrem alterações em todo o sistema reprodutor feminino. As paredes vaginais tornam-se menos elásticas e mais finas. A vagina diminui de tamanho. As secreções lubrificantes da vagina ficam mais aquosas. O tecido genital externo fica mais fino. Isso recebe o nome de atrofia dos lábios.

Sintomas


Em algumas mulheres, o fluxo menstrual apresenta uma interrupção súbita. O mais comum, porém, é o fluxo parar lentamente com o tempo. Durante esse período, as menstruações geralmente passam a ocorrer com intervalos maiores ou menores. Essa irregularidade pode durar de um a três anos antes que a menstruação realmente pare por completo. Antes disso, a duração do ciclo pode diminuir para até cada três semanas.

Sintomas comuns da menopausa:

  • Palpitação ou taquicardia
  • Ondas de calor
  • Suores noturnos
  • Ruborização da pele
  • Problemas para dormir (insônia)

Outros possíveis sintomas da menopausa podem incluir:

  • Diminuição do interesse sexual, com possibilidade de resposta menor aos estímulos sexuais
  • Problemas de memória e dificuldade de concentração (em algumas mulheres)
  • Dores de cabeça
  • Períodos menstruais irregulares
  • Alterações de humor incluindo irritabilidade, depressão e ansiedade
  • Perda de urina
  • Secura vaginal e dor durante as relações sexuais
  • Infecções vaginais
  • Dor nas articulações
  • Batimentos irregulares (palpitações)

Exames e testes


Exames de sangue e de urina podem ser usados para medir as alterações dos níveis hormonais que podem indicar quando uma mulher está próxima da menopausa ou se ela já passou por esse período.

Exemplos desses exames:

  • Estradiol
  • FSH (hormônio folículo estimulante)
  • LH (hormônio luteinizante)

O exame pélvico pode indicar alterações na mucosa vaginal causadas pela diminuição dos níveis de estrogênio. O médico pode realizar um exame de densitometria óssea para verificar os baixos níveis de densidade óssea que ocorrem com a osteoporose. A taxa de perda óssea aumenta durante os primeiros anos após a última menstruação.

Tratamento


O tratamento com hormônios pode ser eficaz se você apresenta sintomas graves como ondas de calor, suores noturnos, alterações de humor ou secura vaginal.

Converse com seu médico sobre a decisão de tomar hormônios, considerando os riscos e os possíveis benefícios. Aprenda mais sobre as diversas opções disponíveis atualmente que não envolvem hormônios. Cada mulher é diferente. O médico deve estar a par de todo o seu histórico de saúde antes de receitar a terapia hormonal (TH).

Se você ainda tiver útero e decidir tomar estrogênio, também deverá tomar progesterona para prevenir o câncer de endométrio (câncer da mucosa do útero). Se você não tiver mais útero, a progesterona não será necessária.

TERAPIA HORMONAL

Diversos estudos importantes questionam os benefícios e riscos da terapia de reposição hormonal, incluindo o risco de câncer de mama, ataques cardíacos, derrames e coágulos sanguíneos.

Diretrizes atuais apoiam o uso da terapia hormonal para tratar as ondas de calor.

Recomendações específicas:

  • A terapia hormonal pode ser iniciada em mulheres que entraram na menopausa recentemente
  • Ela não deve ser usada em mulheres que começaram a desenvolver menopausa há muito anos. Uma exceção que pode ser usada nesse caso são os cremes vaginais com estrogênio
  • Os medicamentos não devem ser usados por mais de cinco anos
  • As mulheres que usam a terapia hormonal devem ter baixo risco para derrames, doenças cardíacas, coágulos sanguíneos ou câncer de mama

Para diminuir os riscos da terapia estrogênica e ainda assim obter os benefícios do tratamento, o médico pode recomendar:

  • O uso de uma dose baixa de estrogênio ou uma preparação diferente de estrogênio (por exemplo, um creme vaginal em vez de um comprimido)
  • A realização de exames pélvicos e exames de Papanicolau frequentes e periódicos para detectar problemas o mais cedo possível
  • A realização de exames físicos frequentes e periódicos, incluindo exames clínicos das mamas e mamografias

Consulte também: Terapia hormonal para obter mais informações sobre a opção de usar a terapia hormonal.

ALTERNATIVAS PARA A TERAPIA HORMONAL

Existem alguns medicamentos disponíveis que ajudam com alterações de humor, ondas de calor e outros sintomas. Isso inclui doses baixas de antidepressivos como paroxetina (Paxil), venlafaxina (Effexor), bupropiona (Wellbutrin) e fluoxetina (Prozac) ou clonidina, que é normalmente usada para controlar a hipertensão. A gabapentina também é eficaz na diminuição das ondas de calor.

MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA

A boa notícia é que você pode, com alguns cuidados, reduzir os seus sintomas sem tomar hormônios:

  • Evite cafeína, álcool e comidas apimentadas
  • Use várias roupas leves sobrepostas
  • Coma alimentos de soja
  • Ingira quantidades adequadas de cálcio e vitamina D por meio da alimentação ou de suplementos
  • Exercite-se bastante
  • Faça os exercícios de Kegel diariamente para fortalecer a musculatura da vagina e da pélvis
  • Respire lenta e profundamente sempre que uma onda de calor começar (tente fazer seis respirações por minuto)
  • Permaneça sexualmente ativa
  • Procure um acupunturista
  • Tente usar técnicas de relaxamento como ioga, tai chi ou meditação
  • Use lubrificantes à base de água durante as relações sexuais

Complicações


Pode ocorrer sangramento após a menopausa. Esse sangramento, em geral, não é motivo para preocupação. Entretanto, seu médico deve sempre verificar os sangramentos após a menopausa porque eles podem ser um sinal inicial de outros problemas, como o câncer.

Os níveis baixos de estrogênio também são associados aos seguintes efeitos a longo prazo:

  • Perda óssea e consequente osteoporose em algumas mulheres
  • Alterações nos níveis de colesterol e risco maior de doenças cardíacas

Ligando para seu médico


Ligue para seu médico se:

  • Ocorrer manchas de sangue entre as menstruações
  • Você tiver passado 12 meses consecutivos sem menstruação e de repente apresentar sangramento vaginal ou manchas de sangue novamente, mesmo que a quantidade seja pequena

Prevenção


A menopausa é uma parte natural e esperada do desenvolvimento da mulher e não precisa ser evitada. Entretanto, existem formas de diminuir ou eliminar alguns dos sintomas da menopausa.

É possível reduzir o risco de problemas a longo prazo, como a osteoporose e as doenças cardíacas, tomando os seguintes cuidados:

  • Controle sua pressão arterial, o colesterol e outros fatores de risco de doenças cardíacas
  • NÃO fume. O consumo de cigarros pode causar menopausa precoce
  • Siga uma dieta com baixo teor de gordura
  • Faça exercícios regularmente. Os exercícios de resistência ajudam a fortalecer seus ossos e melhorar seu equilíbrio
  • Se você apresentar sinais precoces de perda óssea ou tiver um forte histórico familiar de osteoporose, converse com seu médico sobre os medicamentos que podem ajudar a impedir a evolução do enfraquecimento ósseo
  • Ingira cálcio e vitamina D

Menopausa


Mudança de hábitos melhoram a qualidade de vida


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A menstruação é um importante período de transformação na vida da mulher. O último ciclo da ovulação é chamado de menopausa. Esta etapa ocorre por volta dos 50 anos, mas para quem fuma, esse momento pode ser antecipado em até dois anos, por exemplo. Nesse episódio, que vai ao ar quarta (27), às 20h30, Ser Saudável apresenta a aposentada Lígia Peres de Melo, de 54 anos, e a dona de casa, Zoila Maria da Rosa, também de 54, que superaram os sintomas da menopausa.


Calor, alterações de humor, insônia e indisposição caracterizam a menopausa. Os sintomas variam em cada caso. Mas, quando acontecem, podem refletir no relacionamento com amigos e com a família, refletindo, inclusive, na vida sexual. Luiz Carlos Gonçalves, marido de Lígia, sentiu o efeito dos sintomas. Após entender a situação da esposa, a compreensão foi essencial para ajudá-la a superar o período. O mesmo aconteceucom Zoila que, para evitar os sintomas, optou por utilizar medicamentos sob acompanhamento médico.

A menopausa é causada em decorrência da perda hormonal e faz parte do ciclo natural do envelhecimento da mulher. O programa vai mostrar como os exercícios, a reposição hormonal e o carinho da família ajudam a mulher a superar essa fase com qualidade de vida. Especialistas no assunto, o geriatra e professor do PPG de Saúde Coletiva Unisinos, Emílio Moriguchi; e a ginecologista e obstetra do HCPA, Maria Celeste Wender, esclarecem sobre o assunto e explicam as mudanças no organismo feminino. Também participam do episódio, o psiquiatra do Hospital Presidente Vargas, Carlos Martins; e a professora de educação física da Unisinos, Suzana Hübner Wolff.